quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

De que forma a "Jardinagem e Inclusão Social" pode afetar o Ambiente?

Jardinagem e Inclusão Social (Por Lúcia Stela de Moura Jornalista)

"Um dos elos entre o sonho do primeiro emprego e a realidade de entrar no mercado de trabalho pode estar nas plantas. Acreditando nisso, Sergio Bruni (foto), que preside a Rede Brasileira de Jardins Botânicos desde 1997, e com a experiência de 10 anos na direção do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, idealizou o Curso de Capacitação Profissional em Jardinagem, para jovens de 18 a 25 anos moradores de comunidades consideradas de risco social. Ele conquistou quatro parceiros e implantou o projeto piloto, que forma os primeiros técnicos neste mês de Abril.


Bruni detalha objetivos pretendidos com o curso: “Contribuir para o resgate da cidadania por meio da inserção profissional foi o nosso grande estímulo. Fizemos uma pesquisa com empresas de paisagismo e com profissionais de renome nesta área, e constatamos a enorme carência de pessoal preparado para o trabalho técnico com as plantas, seu correto uso, meios de preparo e manutenção de solos, entre outras questões. O curso suprirá as empresas de paisagismo, hortos, condomínios e outras organizações, com a mão de obra destes jovens, na maioria, em seu primeiro emprego, mas já capacitados e diplomados em jardinagem. Nossa expectativa é que os alunos, após a conclusão do curso, sejam absorvidos pelo mercado. Vamos reunir esforços para isso”.


Para Bruni, o ponto alto do curso é a qualidade curricular dos professores: “os professores são altamente especializados e temos até Doutores, o que é pouco comum em um curso profissionalizante. O balanceamento entre aulas teóricas e a prática mantém o entusiasmo e o crescente interesse do grupo, contribuindo para formar um espírito de corpo”.

Daniela Cunha de Magalhães, Engenheira Agrônoma e Supervisora do Curso de Jardinagem, conclui que é este espírito de equipe um dos resultados mais visíveis desta iniciativa: “Os alunos chegaram pensando e trabalhando individualmente. Falavam: ‘eu vou’, ‘eu pretendo’; com o decorrer das aulas, o discurso mudou e só falam em ‘nós’, o que significa que o espírito de cidadania também está plantado”.

Há quatro anos trabalhando em empresas de paisagismo e jardinagem, no Rio de Janeiro, o engenheiro agrônomo Bailes Tomiazzi, professor do curso, constata não haver mão-de-obra qualificada para suprir a demanda de um mercado em plena expansão. Ele adianta que a Prefeitura do Rio sinaliza, para os próximos anos, grandes investimentos em paisagismo e na criação e recuperação de áreas verdes da cidade, expandindo o mercado, nesse setor. Tomiazzi dá aulas práticas de Propagação de Plantas Ornamentais, Plantio e Manutenção e Restauro de Jardins. “Seguramente, muitos dos nossos futuros jardineiros terminarão o curso já com seu primeiro emprego garantido”, destaca." (http://www.ambientebrasil.com.br/composer.php3?base=./educacao/index.php3&conteudo=./educacao/artigos/jardinagem_inclusao.html)
Agradecimentos pela matéria sugerida pelo Futuro Técnico em Meio Ambiente - Marcos Borges


Ótima iniciativa!


O interessante é que este projeto pode ser reaplicado, claro que mediante adaptações a partir da contextualização. O Litoral Norte da Bahia por exemplo carece em muito de mão de obra tecnicamente qualificada.


É a oportunidade para quem não quer ficar só na idealização de projetos, só na idéia de montar cursos de capacitação que não tem aplicabilidade em vista.



Aos bons entendedores a sugestão está lançada!


Alvaro Meirelles
Biólogo e Gestor Ambiental
www.GrupoMeirelles.com

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