sábado, 28 de maio de 2011

Parceria com maior evento de aventura da Bahia vai gerar 50 empregos temporários e realizar campanhas de doação de mudas e livros

Projeto Floresta Sustentável é parceiro do Running Daventura 2011


A terceira edição do maior evento de aventura e cross-country da Bahia, RUNNING DAVENTURA 2011 (dia 29, domingo), com largada às 8h30, em frente ao Castelo Garcia d’Ávila, em Praia do Forte, Mata de São João, terá como um dos parceiros o Projeto Floresta Sustentável, patrocinado pela Petrobras, através do Programa Petrobras Ambiental. O evento, que reunirá atletas amadores e profissionais de corridas de rua, de aventura, triatlhon, multisport e amantes das atividades na natureza, irá gerar 50 empregos temporários para as comunidades de Tapera/Sapiranga, Barreiro e Pau Grande e promoverá campanha de doação de mudas e livros.

Segundo o coordenador técnico do Projeto Floresta Sustentável, Alvaro Meirelles, um dos objetivos do projeto é fomentar atividades de geração de renda compatíveis com a conservação ambiental na região. Com a parceria, o RUNNING DAVENTURA 2011 vai empregar pessoas que vão sinalizar direção do percurso para os atletas, montar posto de água e auxiliar na distribuição, controlar o trânsito de veículos, controlar o tempo de passagem dos atletas e auxiliar na montagem e desmontagem da arena de largada e chegada.

O Projeto Floresta Sustentável e o evento Running Daventura promovem também as campanhas “Adote uma Árvore” e “Doe Livros”. Os atletas e visitantes que vão acompanhar o evento poderão conhecer as ações de produção e reflorestamento participativo. Os livros arrecadados serão doados à biblioteca da Reserva da Sapiranga e escolas municipais de Mata de São João. No dia 20/05, foi viabilizada uma ação socioeducativa de higienização bucal para 49 crianças de 4 a 10 anos realizada pela odontóloga e corredora de aventura da equipe Aventureiros do Agreste, dra. Luciana Leal.


Sobre o Projeto Floresta Sustentável e o Programa Petrobras Ambiental

O Projeto Floresta Sustentável patrocinado pela Petrobras, será executado até dezembro de 2012 e vai envolver as comunidades de Tapera/Sapiranga, Barreiro e Pau Grande. Segundo o coordenador técnico, Alvaro Meirelles, o projeto objetiva restaurar áreas degradadas de Mata Atlântica em trecho de Área de Preservação Permanente do Rio Pojuca, conservar o ambiente da reserva da Sapiranga, promover a educação ambiental e fomentar atividades de geração de renda compatíveis com a conservação ambiental.

Desde que foi criado, em 2003, o Programa Petrobras Ambiental já patrocinou centenas de projetos, tendo alcançado dezenas de bacias hidrográficas e ecossistemas em diversos biomas brasileiros, entre os quais Amazônia, Mata Atlântica, Caatinga, Cerrado e Pantanal. Suas ações já envolveram diretamente 3,6 milhões de pessoas, além de mais de 820 parcerias, 4.354 cursos e palestras e o estudo de mais de 5 mil espécies nativas. Para o período de 2008 a 2012, o tema definido para o programa é “Água” e “Clima”, com três linhas de atuação: Gestão de corpos hídricos superficiais e subterrâneos; Recuperação ou conservação de espécies e ambientes costeiros, marinhos e de água doce; e Fixação de carbono e emissões evitadas.

Alvaro Meirelles
Biólogo (CRBio 59.479/05-D) e Gestor Ambiental
Projeto Floresta Sustentável - Coordenador
Fundação Garcia D’Ávila
55 71 99564487
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terça-feira, 17 de maio de 2011

Projeto Floresta Sustentável no Jornal Bahia Norte

Vida longa ao rio pojuca

Projeto sustentável pretende revitalizar corredor ecológico na reserva de Sapiranga e preservar o rio Pojuca


Falta pouco para o rio Pojuca refletir uma outra imagem em seus espelhos d’água. Diante do estado de exploração e degradação em que se encontram muitas das áreas verdes e de proteção ambiental ao longo do Litoral Norte baiano, por consequência do fenômeno turístico, organizações sócio-ambientais conseguiram apoio financeiro através do Programa Petrobras Ambiental 2010, que é lançado a cada dois anos.

Aproximadamente noventa hectares de área degradada separam a Reserva de Sapiranga (com 442.8 hm²) de outro fragmento florestal conhecido como Camurugipe (com cerca de 100 hm²). O Projeto Floresta Sustentável, um dos vencedores do Programa, executado pela Fundação Garcia D’Ávila e apoiado por outras 14 instituições, pretende unir os dois fragmentos em uma só corredor ecológico. Dez hectares distribuídos em vinte propriedades de agricultores familiares também serão reflorestados como parte do plano. Um total de 642.8 hm² de área será recuperada em 24 meses. O custo integral do projeto é de mais de dois milhões (R$ 2.797.759,90).

Segundo os pesquisadores, as principais ações de degradação do meio ambiente na região são a ocupação desordenada do solo, falta de saneamento básico, impactos ambientais causados por áreas de plantação de pinus e eucalipto, intensificação indiscriminada da pecuária, pesca predatória, degradação dos manguezais e o turismo irresponsável nos distritos litorâneos.

Os noventa hectares de Mata Atlântica degradados, se encontram ás margens do rio Pojuca, contudo, “ainda não se pode falar de assoreamento, por causa da boa a vazão de água do rio, mas se pode verificar uma erosão constante; tendo em vista os rumos do desenvolvimento nessa região, isso já é motivo de preocupação”, observa Álvaro Meireles, coordenador técnico do projeto. Cerca de 700 pessoas estarão envolvidas e serão beneficiadas pelas ações de conservação ambiental.

De acordo com o coordenador, a medida que o turismo agrega valor à região e impulsiona o desenvolvimento, ao mesmo passo que a preocupação com a sustentabilidade norteia esse progresso, as comunidades sentem a necessidade de atividades de geração de renda compatíveis com práticas sustentáveis para serem incorporados sem impactos nesse crescimento.

“Mata de São João está entre os 65 municípios indutores do turismo no Brasil. Num momento onde o turismo ecológico é crescente, os meninos de hoje precisam ser educados e preparados para este contexto. Já estamos em plena atividade e pessoas que nunca tinham tirado a carteira de trabalho ou procurando o primeiro emprego, agora estão integradas em nossas ações.”, ressalta Álvaro.

Em abril foi concluída a instalação de um viveiro de 600m², “para a região, vamos produzir 40 mil mudas a cada três meses, mas com a capacidade do viveiro, podemos produzir mudas para outras regiões da Bahia e até para outros estados do Brasil”, adiantou o coordenador de produção, Biase Seabra.

Um novo centro de visitantes também está sendo preparado para ser utilizado tanto pelo turista, quanto como suporte de educação ambiental para a comunidade, com previsão de funcionamento para o início de julho. O programa será executado durante dois anos e beneficiará as comunidades de Sapiranga/Tapera, Barreiro e Pau Grande.

Os envolvidos no o projeto vão receber cursos de aproveitamento dos recursos naturais para atividades artesanais, de produção de mudas de vegetais nativos, formação de sistemas agroflorestais e de ecoturismo.

O rio Pojuca nasce em Catu e se estende por 60 km, cortando a Reserva de Sapiranga, até sua foz em Itacimirim. Suas caudalosas águas e a natureza exuberante que o circunda, são atrações turísticas e palco para a prática de esportes terrestres e aquáticos

Fonte: http://www.jornalbahianorte.com.br/c.php?id=693&d=&cat=Materias

Alvaro Meirelles

Biólogo (CRBio 59.479/05-D) e Gestor Ambiental

Projeto Floresta Sustentável - Coordenador

Fundação Garcia D’Ávila

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segunda-feira, 18 de abril de 2011

Apresentação do Projeto Floresta Sustentável na UFBA

Apresentação, HOJE, na UFBA - Projeto Floresta Sustentável

A Fundação Garcia D´Ávila participou da Seleção Pública 2010 do Programa Petrobras Ambiental (PPA). Foram inscritos 928 projetos e selecionados 44, apenas 02 contemplados na Bahia, entre estes o Projeto Floresta Sustentável, que terá o prazer de particiar do grupo de estudos composto por docentes e discentes da UFBA/LAVIET.

O projeto tem como objetivo reflorestar e recuperar áreas degradadas de mata atlântica em trecho de APP do Rio Pojuca, visando à formação de corredor ecológico para conectar os fragmentos de Sapiranga e Camurujipe (Mata de São João), com envolvimento da comunidade.

http://www.petrobras.com.br/ppa2010/resultado/



Espero que gostem das apresentações,

Alvaro Meirelles
Biólogo (CRBio 59.479/05-D) e Gestor Ambiental
Projeto Floresta Sustentável - Coordenador
Fundação Garcia D’Ávila
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domingo, 3 de abril de 2011

Lançamento do Projeto Floresta Sustentável

A Fundação Garcia D´Ávila participou da Seleção Pública 2010 do Programa Petrobras Ambiental (PPA). Nesta edição a Petrobras disponibiliza R$ 78,2 milhões a iniciativas em todo o país.

Foram inscritos 928 projetos e selecionados 44, apenas 02 contemplados na Bahia, entre estes o Projeto Floresta Sustentável, que tem como objetivo reflorestar e recuperar áreas degradadas de mata atlântica em trecho de APP do Rio Pojuca, visando à formação de corredor ecológico para conectar os fragmentos de Sapiranga e Camurujipe (Mata de São João), com envolvimento da comunidade.

http://www.petrobras.com.br/ppa2010/resultado/



Espero que gostem das apresentações e do cocktail,

Alvaro Meirelles
Biólogo (CRBio 59.479/05-D) e Gestor Ambiental
Projeto Floresta Sustentável - Coordenador
Fundação Garcia D’Ávila
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sábado, 19 de fevereiro de 2011

INGÁ e IMA juntos, Será?

Recomenado por Marco Calil e meus comentários...

Reunião com o Secretário de Meio Ambiente da Bahia gera indignação dos movimentos socioambientais.

Por racismoambiental, 16/02/2011 12:43

Realizada no dia 10 de fevereiro último, no auditório do Ingá - Instituto de Gestão das Águas (Salvador), depois de divulgado o convite com dois dias de antecedência, essa reunião contou com representantes ambientalistas de pouco mais de 10 instituições e um número equivalente de funcionários do Sistema do Meio Ambiente da BA, principalmente da SEMA - Secretaria de Meio Ambiente do Estado - e do Ingá - Instituto de Gestão das Águas.

Foi feita a clássica rodada de apresentação dos presentes e em seguida o Secretário Sr. Eugênio Spengler fez uma introdução ressaltando a necessidade da reforma administrativa e a importância de se estruturar uma política ambiental que tenha condições de interferir nas políticas de desenvolvimento nas demais áreas. Argumentou que as AAEs - Avaliações Ambientais Estratégicas, o ZEE - Zoneamento Ecológico Econômico e a capacidade de planejamento têm que respaldar as grandes decisões e não o contrário. Passando a apresentar o novo organograma do Sistema, que tem sido elaborado dentro do próprio governo, ao que parece em âmbito restrito, apontando duas estruturas administrativas: (1) SEMA, instância de formulação, planejamento e monitoramento, não será órgão de execução e (2) INEMA, união do Ingá - Instituto de Gestão das Águas e do IMA - Instituto de Meio Ambiente, será o instituto para a execução. Deverá organizar os atendimentos para unificar os pedidos de licença e proceder as análises de forma articulada.

Descontentamento com o processo de elaboração de mudanças
Abertas as colocações aos participantes, quase todas as manifestações foram no sentido de perceber que há, sim, necessidade de mudanças, porque o Sistema está ineficiente, mas que elas têm que ser mais discutidas com os diversos segmentos, governamentais e não governamentais, e nada justifica a falta de discussão ampliada para pensar nessas mudanças, em um governo que apregoa a gestão participativa.
Não houve a menor condição de debater o mérito das propostas apresentadas. Não foi divulgado nenhum documento nem antes, nem durante a reunião, para dar mais subsídios aos participantes. Ficou praticamente impossível opinar em cima de dois slides (repletos de informações com letras pequenas) com as propostas de organogramas da SEMA e do INEMA, mesmo com as explicações do Secretário.
Para afirmar se elas são pertinentes, ou não, (e é possível que muitas sejam) só depois de um tempo de maturação, de todos os atores, necessário em qualquer processo.

Indignação com a possível retirada do licenciamento do Cepram
No entanto um ponto gerou muito descontentamento: a proposta de retirada do licenciamento do Cepram - O Conselho Estadual de Meio Ambiente, permanecendo nesse Conselho as funções de definir a política e de normatizar os procedimentos. Todas as lideranças sociais que se manifestaram com relação a esse ponto foram unânimes em afirmar que isso seria um retrocesso para o movimento ambientalista. Apesar de todas as inoperâncias, talvez seja esse um dos espaços de participação social em que mais seja possível interferir, ainda que minimamente, nas políticas públicas.
Se o licenciamento está ruim não é porque passa pelo Cepram, mas é preciso considerar os descompassos da própria burocracia do Sistema e as enormes pressões que muitos técnicos sofrem no momento de dar seus pareceres, tanto do próprio Governo como de algumas empreiteiras.

E se o Cepram ocupa seu tempo em grande parte com o licenciamento, é porque não se coloca em pauta as discussões pertinentes à elaboração e avaliação da execução da Política Ambiental do Estado, atribuições que já são desse Conselho, por lei. Há que se administrar melhor as suas reuniões. Como foi sugerido, pode ser criada uma CT de licenciamento, dentro do Cepram, enquanto o Conselho discute a Política Ambiental, mas a competência do licenciamento deve permanecer no Cepram.

O Secretário pode estar cheio de boas intenções, mas esse não pode ser o caminho da administração. Não se pode mudar nada por decreto.

(Des)encaminhamento
O maior desconforto foi ao final da reunião, quase onze horas da noite, quando foi sugerido - mas negado pelo Secretário - que houvesse a divulgação dos organogramas apresentados, com um texto explicativo para as instituições poderem analisar as propostas e que essa discussão fosse pauta, no mínimo, da próxima reunião do Cepram, preferencialmente de todos os colegiados ambientais, fóruns legítimos para esse debate. Ele acrescentou inclusive que o projeto de lei da reforma já seria mandado para a Assembléia Legislativa na semana seguinte. Informando também que um outro projeto de lei para alterações na Lei de Meio Ambiente também está sendo preparado.
Todos sabemos o quanto a estrutura que se tem interfere no resultado técnico, e político, do trabalho, daí a necessidade da mudança. Isso tudo, nada mais é do que discussão da Política Ambiental do Estado e se os colegiados devem discutir a Política Ambiental, porque essa discussão das mudanças da SEMA e da Lei de Meio Ambiente não passam no Cepram, pelo menos?

A reunião foi para comunicar as mudanças ou para abrir uma discussão? É ou não é gestão participativa?


É o que parece que acontecerá, como o atual secretário já vem tentando fazer desde que assumiu. Bom ou Ruim acho complicado trabalhar pensando neste sentido... depende muito de quem assumir, entende?


Questionado sobre o assunto respondi...

O lado bom disso tudo é que as etapas de licenciamento tendem a apresentar maior celeridade, não encare isso como se fosse maior facilidade! Pois muitas vezes o IMA pede autorizações que dependem do Ingá para conceder licenças e os Institutos não se comunicam. Este é o retrato atual.

Prefiro torcer para que os Institutos se fundam, pois, a depender das pessoas que participem da gestão destes, teremos grandes possibilidades em tornar as etapas citadas anteriormente menons burocráticas e mais técnicas.

Quanto à diminuição da autonomia do CEPRAM, bem, espero que não tentem diminuir o espaço de discussão e tomada de decisão da maior representatividade; neste os atores sociais explicitam seus votos por meio de representantes por setores.

Outras leituras sobre o assunto:
http://onggamba.wordpress.com/2011/02/18/secretario-de-meio-ambiente-aceita-analisar-propostas/


Alvaro Meirelles
Biólogo (CRBio 59.479/05-D) e Gestor Ambiental
Projeto Floresta Sustentável - Coordenador
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quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Problemas Ambientais do Estado da Bahia e as Contribuições da Pesquisa Ecológica

O Projeto “Integrando Níveis de Organização em Modelos Ecológicos Preditivos: Aportes da Epistemologia, Modelagem e Investigação Empírica”, aprovado no Programa de Apoio a Núcleos de Excelência PRONEX/FAPESB/CNPq, e coordenado pelo Prof. Charbel El-Hani (IB-UFBA) promove, no dia 7 de Fevereiro de 2011, o Simpósio "Problemas Ambientais do Estado da Bahia e as Contribuições da Pesquisa Ecológica". O Simpósio reunirá pesquisadores e técnicos ambientais para debater os seguintes temas:

Restauração Ecológica e Reintrodução de Fauna
Plano Estadual de Combate à Desertificação
Problemas Ambientais da Baía de Todos os Santos
Conservação de Populações de Espécies Ameaçadas

O evento ocorrerá no Auditório do PAF III, Campus de Ondina, UFBA, no dia 7 de Fevereiro de 2011 nos turnos matutino e vespertino. A abertura do evento ocorrerá às 8 horas da manhã.

O simpósio é gratuito, mas necessita de inscrição, que deve ser feita através do e-mail: iv.simposio.pronex@gmail.com, informando o nome do simpósio em que está se inscrevendo.


SIMPÓSIO DO DIA 08/02/2011:

O projeto “Integrando Níveis de Organização em Modelos Ecológicos Preditivos: Aportes da Epistemologia, Modelagem e Investigação Empírica”, do Instituto de Biologia/UFBA, convida para o SIMPÓSIO “EPISTEMOLOGIA, MODELAGEM MATEMÁTICA E A CONSTRUÇÃO DE MODELOS PREDITIVOS EM ECOLOGIA”. Data: 08/02/2011
Local: Auditório do PAF III, Campus de Ondina, UFBA.

O simpósio é gratuito, mas necessita de inscrição, que deve ser feita através do email iv.simposio.pronex@gmail.com, informando o nome do simpósio em que está se inscrevendo.



CURSO “MODELAGEM MATEMÁTICA E TÉCNICAS COMPUTACIONAIS”.

Datas: 11/02/2011 (Manhã e Tarde) e 12/02/2011 (Manhã)

O projeto “Integrando Níveis de Organização em Modelos Ecológicos Preditivos: Aportes da Epistemologia, Modelagem e Investigação Empírica” e o PPG em Ecologia e Biomonitoramento, do Instituto de Biologia/UFBA, convidam.

Prof. Cláudia Pio Ferreira

Depto. de Bioestatística, IBB/UNESP



Local: Instituto de Biologia/UFBA.

Inscrições para o curso devem ser feitas através do e-mail: charbel.elhani@gmail.com


Alvaro Meirelles
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segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Limites tecnológicos

É só uma questão de superar os limites tecnológicos...




Alvaro Meirelles
Analista Ambiental - IMA/DIREF
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sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

SAC e Catazoo a favor do Meio Ambiente

Os postos do SAC em Salvador farão parte da rede de coleta de tampinhas de garrafas pet para colaborar com a Campanha Catazoo – a qual prevê a arrecadação de Tampinhas para o Zoológico de Salvador a fim de construir cinco filtros naturais para o parque. A ação visa recolher 2 milhões de tampinhas pet para ajudar o Parque a reaproveitar por seis meses os mais de 200 mil litros de água que seriam descartados em quinze dias.

Nesta primeira fase, a arrecadação acontecerá em quatro postos do SAC: Shoppings Iguatemi, Salvador, Barra e Comércio. Todas as pessoas que forem realizar algum serviço nesses postos, ou passarem pela região, podem depositar suas tampinhas nos coletores que estarão disponíveis ao lado da recepção.

Esse sistema de filtragem ecológica foi criado pelo coordenador do Zoológico de Salvador, Gerson Norberto. "As tampinhas funcionam como um depósito de bactérias anaeróbicas que digerem as partículas de matéria orgânica que passam pela peneira na primeira fase da filtragem", explica o coordenador. Segundo ele, as tampinhas poderiam ser substituídas por um material plástico fabricado nos Estados Unidos, custando cerca de U$ 1,50 cada. Com o sistema dos filtros naturais, o projeto torna-se ecologicamente correto e de baixo custo.

Os animais beneficiados pela construção dos filtros naturais, nesta primeira etapa, são as aves de rapina, os macacos-prego, a anta, o jacaré e os hipopótamos. As instituições de ensino, também, contribuem para que meta da Campanha seja alcançada. Somente essas instituições arrecadaram cerca de 400 mil tampinhas em 2010. Outros pontos de coletas de tampinhas de garrafas para quem deseja participar são: Zoo de Salvador, em Ondina, as Secretarias Estaduais do Meio Ambiente e de Administração no Centro Administrativo (Cab), além da Escola Lápis de Cor, localizada na Pituba.

Disponível em : http://www.zoo.ba.gov.br/conteudo-unico-noticia.aspx?p=NOTICIAS&nid=2620 / http://www.consuladosocial.com.br/?p=50387 / http://www.cra.ba.gov.br/index.php/component/content/article/563-catazoo-preve-sistema-de-filtragem-ecologico - Ascom/Sema e Catazoo

Por indicação de Elisregina Paz e Priscila Lessa

Alvaro Meirelles
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sexta-feira, 26 de novembro de 2010

PPA 2010 - Floresta Sustentável



Programa Petrobras Ambiental 2010 - Floresta Sustentável

No ano internacional da biodiversidade, a Petrobras reforça seu compromisso em contribuir para a preservação ambiental no Brasil.

As inscrições para a Seleção Pública de Projetos 2010 do Programa Petrobras Ambiental foram encerradas no dia 30 de agosto. Foram recebidas 928 inscrições de projetos de todas as regiões do país.

Os projetos contemplados receberão, ao todo, R$78,2 milhões.


Fotógrafo André Telles

Consulte no http://www.petrobras.com.br/ppa2010/resultado os contemplados do PPA 2010 e veja nosso projeto - Floresta Sustentável - aprovado (44 finalistas) entre os 928 que disputaram.


Fotógrafo André Telles

Equipe de elaboração:
Alvaro Meirelles | Biólogo
Thaise Costa Pinto | Contabilista
Biase Lauria Seabra | Engenheiro Agrônomo

As outras pessoas que foram não menos importantes e não estão aqui muito obrigado em nome das comunidades beneficiadas.

Alvaro Meirelles
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Reunião Pública discute Projeto de Implantação de Esgotamento Sanitário em Itiruçú

A população de Itiruçú lotou o Auditório da Casa da Cultura para participar da 1ª Reunião de Consulta Pública. O objetivo do evento foi discutir com o poder público, organizações sociais e população local as alternativas para o Projeto de Implantação do Sistema de Esgotamento Sanitário do município - SES. Estiveram presentes, o prefeito Carlos Roberto Martinelli, o Gerente de Divisão de Esgotamento Sanitário da USJ Marcelo Almeida, representantes da Superintendência de Meio Ambiente e Projetos da Diretoria de Engenharia e Meio Ambiente, a Equipe do EL de Itiruçú e a Assistente Social da USJ, Fernanda Boeno. A Reunião aconteceu no dia 27 de outubro.

Para Nátila Mullem, Bióloga do Departamento de Ações Comunitárias e Especialista em Gestão Ambiental é importante a participação da população nesse processo. “Nossa proposta é apresentar aos presentes os estudos de concepção e viabilidade do Projeto Básico, discutindo e definindo a opção mais viável a ser utilizada na implantação do sistema”, disse.

Cerca de 90 pessoas estiveram no evento e puderam assistir a palestra sobre a importância do Sistema de Esgotamento Sanitário, ministrada pelo Biólogo do Departamento de Ações Ambientais, Álvaro Meirelles e a apresentação das alternativas do Projeto Básico pelo Engº Sanitarista e Ambiental da Geotechnique, Mateus Mendonça, além de debater e tirar dúvidas sobre o projeto. “Foi uma reunião muito proveitosa, a Embasa está de parabéns! Houve uma grande representatividade da população e eu espero que todos continuem participando para que possamos juntos discutir soluções para esse novo projeto de esgotamento sanitário que será implantado em Itiruçú”, comemorou o prefeito Carlos Roberto Martinelli.

Disponível em: http://www.embasa.ba.gov.br/novo/noticias/detalhar.asp?cod=897

Também prestigiaram o evento: o Engenheiro Agrônomo André Figueiredo e a Bióloga Érica Salles.

A Bióloga Nátila Mullem, que outras Reuniões venham; pois é na estréia que se convence e isso já foi feito.



Alvaro Meirelles
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terça-feira, 3 de agosto de 2010

Biblioteca Virtual

Às vezes reclamamos que não temos boas bibliotecas, que elas são poucas ou longe de onde nós moramos. De certa forma tudo isso acaba sendo verdade, mas não uma justificativa para não lermos livros. Hoje com a internet tão alocada nas nossas vidas, temos acesso fácil a vários tipos de conteúdos, inclusive a livros que tratam sobre biologia e meio ambiente em geral.

No blog do Biocistron, você pode encontrar diversos livros, documentários, vídeos e diversas outras fontes que abordam sobre a temática de meio ambiente. Você pode baixar todos os arquivos que lá estão tendo acesso a todos os conteúdos. Assim, poderemos nos informar e adquirir novos conhecimentos, sem precisarmos esperar pela boa vontade dos nossos governantes em melhorarem nossas bibliotecas.

O Link do blog: http://biocistron.blogspot.com/


Marco Aurélio Calil
marcocalil5@gmail.com
Estagiário do Curso Técnico em Meio Ambiente
www.GrupoMeirelles.com

domingo, 20 de junho de 2010

Apoio por meio de Demanda Espontânea - FNMA

Em sua 57ª Reunião Ordinária, realizada nos dias 20 e 21 de maio de 2010, o Conselho Deliberativo do FNMA aprovou os seguintes temas para apoio por meio da Demanda Espontânea:

*Tema 1: Recuperação Florestal de Áreas Alteradas e Degradadas - Especificamente aquelas localizadas em nascentes cujo manancial esteja sendo utilizado no abastecimento humano

A ação visa qualificar a participação dos possíveis tomadores, de modo a agregar estratégias de recuperação florestal à política pública de abastecimento humano.Deverá ser demonstrada a relação entre a ação fomentada e as políticas públicas voltadas à recuperação/ preservação/ conservação dos recursos naturais da localidade em que ocorrerá a ação (ex: Plano estadual de Recursos Hídricos, Plano de Bacias, política pública de abastecimento do município).

Possíveis Proponentes: Instituições Públicas e Instituições Privadas Sem Fins Lucrativos

Valor mínimo e máximo: R$ 200.000,00 a R$ 300.000,00

*Tema 2: Manejo da Biodiversidade com base no desenvolvimento comunitário

A ação visa apoiar projetos voltados à iniciativas comunitárias conservacionistas protagonizadas por mulheres (pescadoras, marisqueiras, quebradeiras de coco babaçu e agricultoras familiares em geral) cujos objetivos visem a gestão sustentável dos recursos naturais, bem como a geração de renda para núcleos familiares e a valorização do saber tradicional.Os projetos devem enfocar a utilização dos recursos da biodiversidade, preferencialmente aqueles que compõem as cadeias de produtos da sociobiodiversidade (castanha do Brasil, babaçu, andiroba, copaíba, borracha natural, piaçaba, pequi e carnaúba), garantindo a inclusão produtiva por meio de tecnologias sustentáveis.

Possíveis Proponentes: Instituições Públicas e Instituições Privadas Sem Fins Lucrativos

Valor mínimo e máximo:* R$ 200.000,00 a R$ 300.000,00

Mais informações no link: http://www.mma.gov.br/sitio/index.php?


Alvaro Meirelles
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segunda-feira, 31 de maio de 2010

Licença de Implantação para Usina Nuclear de Angra 3

A usina nuclear de Angra 3 obteve nesta segunda-feira sua licença de construção, emitida pela Cnen (Comissão Nacional de Energia Nuclear). Até agora, só haviam sido realizadas obras de preparação do terreno e de instalações administrativas. Com a licença, a Eletronuclear, responsável pela gestão da usina, pode dar início às obras que envolvem o prédio do
reator.

O projeto da usina é semelhante ao de Angra 2. Segundo a Cnem, isso permitiu uma redução nos custos de licenciamento da obra. Em geral, o licenciamento de uma nova usina custa US$ 100 milhões. O de Angra 3 saiu por cerca de US$ 20 milhões.

O próximo passo na construção é a obtenção da licença de carga de material nuclear, que só deve ocorrer a partir de 2014, quando a obra estiver praticamente concluída.

O presidente da Cnem, Odair Gonçalves, disse que a licença é um marco na história do programa nuclear brasileiro. Ela foi elaborada durante quatro anos.

Para ele, independentemente do resultado das próximas eleições presidenciais, o programa nuclear brasileiro deverá continuar em operação. "Hoje se sabe que o crescimento da hidroenergia não vai ser suficiente para atender à demanda. Não é uma questão ideológica", afirmou.


Alguns comemoram, outros lamentam...

Alvaro Meirelles
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sábado, 29 de maio de 2010

Irlanda inaugura estádio sustentável com capacidade para 50 mil expectadores

Em 1872 era inaugurado na cidade de Dublin, na Irlanda, o estádio Lansdowne Road. Casa das Seleções Irlandesas de rúgbi e futebol, o local foi fechado em 2006 e demolido no ano seguinte para dar lugar a um novo empreendimento – o estádio Aviva.

Inaugurado na última sexta-feira, 14 de maio, pela Populous em parceria com a Scott Tallon Walker Architects, o estádio receberá o primeiro jogo de rúgbi no dia 31 de julho e manterá um calendário com eventos esportivos e culturais.

Mas o que realmente chamará a atenção do público são as ações sustentáveis que norteiam o novo estádio. A começar pela estrutura transparente, que não apenas aumenta a imponência da construção como também permite a entrada de luz natural nas arquibancadas e salas internas.

Essa mesma telha coleta a água da chuva e a encaminha para um sistema onde é armazenada e reutilizada para irrigar o campo. Para reduzir seus impactos ambientais, os construtores reaproveitaram materiais da antiga contrução, como os vergalhões de aço.

O uso de concreto de baixa emissão de CO2, de escadas rolantes que funcionam apenas quando uma pessoa pisa sobre elas e a instalação de ninhos artificiais para pássaros e outros animais silvestres no rio ao lado do estádio também foram aplicadas pelo projeto.

Já a água utilizada nos banheiros e na cozinha é aquecida com o calor produzido pela refrigeração dos geradores do estádio. Urinóis mais eficientes geram uma economia de até 20 mil litros de água em um único evento e painéis acústicos espalhados pelo local garantem que o som do estádio não ultrapasse 53 decibéis a um metro de distância da fachada (o que equivale ao ruído emitido por uma impressora a laser de escritório).

O incentivo ao uso de transportes públicos, as estratégias de redução e gerenciamento de resíduos, o uso e a venda de alimentos locais e o investimento anual de €100 mil na promoção de atividades em prol da comunidade local tornam o Aviva ainda mais sustentável.

"Nós nos esforçamos para criar um estádio digno das ocasiões desportivas que terão lugar dentro dele, bem como criar um edifício que trabalha em harmonia com a comunidade local e com o meio ambiente", afirmou o diretor da Populous, Ben Vickery.

Fonte: Portal EcoD, Última atualização: 18/5/2010 17:50


Alvaro Meirelles
Biólogo (CRBio 59.479/05-D) e Gestor Ambiental
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sábado, 17 de abril de 2010

Congresso de Direito Ambiental

O Centro Universitário Jorge Amado, juntamente com o IDA, Instituto de Direito Ambiental realizarão o Congresso de Direito Ambiental.

No acontecimento, além das abordagens jurídicas, serão travadas discussões interdisciplinares envolvendo profissionais de outras áreas do conhecimento e que trabalham diretamente com as questões de meio ambiente.

Alguns convidados já confirmaram presença como Luís Paulo Sirvinskas e Maria Luiza Granziera, ambos de São Paulo, e Rafaella Arcila, do Rio Grande do Norte.

O evento acontecerá nos dias 21 e 22 de maio, no Auditório Zélia Gattai, na UNIJORGE. Clique Aqui e inscreva-se!

Programação Científica

21/05 – 1º Dia
07h30 - Credenciamento
08h30 - Conferência de Abertura
Tema: A Outorga do Uso da Água e a Poluição de Rios Urbanos
Conferencista: Maria Luiza Machado Granziera (UniSantos/SP)
Local: Auditório Zélia Gattai
10h - Ciclo de Palestras
Tema: Política Ambiental Urbana
Participante 1: Paulo Ormindo de Azevedo (UFBA)
Participante 2: Cristina Seixas Graça (MP/BA)
Local: Auditório Zélia Gattai
19h30 - Mesa Redonda 01
Local: Auditório Zélia Gattai
Tema: Licenciamento Ambiental como Instrumento de Gestão Ambiental
Participante: Rafaella Arcila (Advogada) (Universidade Potiguar)
Debatedores: Célio Costa Pinto (Engenheiro Civil) (Superintendente do IBAMA)
Frederico Amado (Procurador Federal e Professor de Direito Ambiental)
22/05 - 2º Dia
08h30 - Mesa Redonda 02
Tema: Participação da Sociedade na Gestão das Unidades de Conservação - Políticas de Proteção das Unidades de Conservação.
Participante: Julio Rocha
Debatedor: Eugênio Spengler (Secretário Estadual do Meio Ambiente)
Local: Auditório Zélia Gattai
10h30 - Conferência de Encerramento
Local: Auditório Zélia Gattai
Tema: Tutela Administrativa, Penal e Civil do Meio Ambiente
Palestrante: Luís Paulo Sirvinskas (MP/SP) INSCRIÇÕES


Indicação do Amigo Ota,

Mario Otacílio Moraes Ribeiro
Área: OperaçãoUA3 / Braskem S.A.
Fone: 55 71 3413-1573
Cel: 55 71 8705-9442
otacilio.ribeiro@braskem.com.br


Alvaro Meirelles
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sexta-feira, 9 de abril de 2010

Apresentação do projeto da nova pista de pouso e decolagem do Aeroporto de Salvador

No próximo dia 09 de abril, a partir das 09:00h, na sede da Diretoria de Estudos Avançados do Meio Ambiente – DEAMA / IMA no Mont Serrat, bairro de Boa Viagem, o CEPRAM colocará em votação o Termo de Referencia para a CONSTRUÇÃO DA SEGUNDA PISTA NO AEROPORTO DE SALVADOR proposto pela INFRAERO e pelo GOVERNO DO ESTADO.

No momento em que a Ética Ambiental e a Sustentabilidade tomam corpo e tornam-se o maior balizador do planeta, não iremos na CONTRA MÃO DA HISTÓRIA, não somos contra o desenvolvimento sustentável, somos contra um projeto que coloca em risco as últimas dunas, lagoas e restinga de Salvador. Os impactos deste projeto são passíveis de gerar uma degradação ambiental de grande magnitude no nosso ecossistema. Não podemos esquecer esse grande complexo dunar que representa importantes elementos do sistema de recargas hídricas locais.

As dunas exercem uma função de esponja, contendo assim, grandes chuvas da nossa capital. A prefeitura de Salvador, através do decreto 19093/08, declarou ser a área no contexto de implantação da nova pista como interesse público para fins de desapropriação visando a implantação do Parque das Dunas. Pensar seriamente na aplicação deste foco, o Parque das Dunas tem o princípio da preocupação e da preservação deste ecossistema do Abaeté, que começa em Itapuã até o município de Lauro de Freitas, em Praia de Ipitanga.

A Copa do Mundo não é argumento, pois um Aeroporto que satisfaz plenamente o movimento do maior Carnaval do mundo, certamente satisfará os poucos vôos que a Copa irá promover.
O desenvolvimento também não é argumento pois um Aeroporto em Feira de Santana, onde já existe uma área antropizada de alguns milhões de metros quadrados disponível, aí sim é que promoveria o desenvolvimento regional envolvendo mais de 50 Municípios do Recôncavo, da Linha Verde e do Baixo Sertão, além de estar localizado no maior eixo Rodo-Ferroviário da País.

Vamos fazer valer nossos direitos enquanto cidadãos.

Compareça é importante estarmos no IMA dia 09 de maio e diga NÃO a este projeto de ampliação do Aeroporto e a destruição das Dunas, Lagoas e Restigas do Abaeté.

Jorge Santana
Presidente da Unidunas

Maurício Lutero
Diretor da Unidunas

João Marcos
Diretor e Professor da Unidunas

Fabrício Vasconcellos
Presidente da Unibahia

Data: 09/04/2010

Horário: 09h00

Local: Diretoria de Estudos Avançados do Meio Ambiente – DEAMA / IMA Mont Serrat, bairro de Boa Viagem

PAUTA DA 340ª REUNIÃO ORDINÁRIA DO CEPRAM
Apresentação do projeto da nova pista de pouso e decolagem do Aeroporto de Salvador.

Ana Lucia Carvalho Moraes – Gerente de Planos Diretores da Infraero. 40 min.

www.unidunas.com.br

domingo, 4 de abril de 2010

Princípios e deveres ambientalistas – uma reflexão

Dos princípios e deveres ambientalistas – uma reflexão

Car@s,

(escrevo para aqueles que fazem da questão ambiental uma de suas lutas em favor do direito intrínseco da natureza e do interesse social, e não para aqueles que se utilizam dela para seus interesses individuais ou de grupo)

As opiniões hoje discutidas sobre o Conama e sua representação “ambientalista”, por si sós provocam controvérsias e polêmicas inevitáveis. É um fato. E um fato relevante, uma vez que por meio do Conama são promulgadas resoluções que se tornam normas legais no arcabouço do direito do país, particularmente do direito ambiental. O que se depreende ser importante por demais as discussões envolvendo o Conama e a representação ambientalista da sociedade civil.

Dessa forma, esta controvérsia - envolvendo as representações da Fundação Rio Parnaíba (FURPA) e do grupo de dez organizações “ambientalistas” (G10 neo governamental) no âmbito do Conama – deve servir para que a comunidade ambientalista se volte para o que realmente importa nesse contexto: para as decisões que estão sendo promulgadas através do Conama, se essas produzirão práticas eficientes de preservação do meio ambiente (princípio constitutivo da representação das ONGs inscritas no Cadastro Nacional de Entidades Ambientalistas) , e, se essas decisões estão contribuindo (ou não) para reduzir a ocorrência de injustiça ambiental no seio das comunidades e da população como um todo. Esse o foco principal para a discussão.

Sim, porque o mister da representação ambientalista no Conama é a importância por si mesma da coerência dessa representação, tanto com os princípios da defesa e preservação do meio ambiente, quanto da equidade e da justiça ambiental. Assim, nesse contexto de coerência com os princípios de origem e de evolução do movimento ambientalista, mesmo que expostos a polêmicas, temos que exigir o cumprimento desses princípios, que devem protagonizar a investidura dos mandatos das entidades eleitas para o exercício ambientalista no Conselho Nacional do Meio Ambiente. Devemos nos ater a esses princípios, pois que são balança e fiel da medida da representação ambientalista. E sob a luz desses princípios, pesarmos os resultados das resoluções aprovadas e das diversas matérias em curso que estão em exame pela plenária e pelas câmaras do Conama.

Devemos medir com a balança dos princípios da defesa do meio ambiente e da equidade/justiç a ambiental o que está sendo produzido pelo Conama e pela representação ambientalista. Temos que analisar o que está sendo aprovado e o que está sendo revogado pelas matérias deste conselho, bem como o comportamento das ONGs em cada uma das reuniões das câmaras técnicas e dos grupos de trabalho, se queremos realmente ir além da controvérsia e da polêmica. Devemos antever dos resultados dessa produção as suas conseqüências no curto e médio prazo, e no futuro. Sim, porque imperioso também resulta da nossa representação a garantia dos direitos ambientais intergeracionais, antes que o direito ao meio ambiente equilibrado das futuras gerações seja somente letra morta do texto constitucional.

As discussões sobre o Conama e da sua representação ambientalista tem que ir direto ao ponto. Verificar em que e para quem as ONGs ambientalistas estão exercendo algum tipo de efetividade. Devemos analisar com profundidade o rumo que está sendo definido para a política ambiental brasileira a partir das normas que estão atualmente sendo emanadas pelo Conama. Devemos questionar seriamente o alinhamento de organizações “ambientalistas” com a direção e o planejamento do Conama/MMA no encaminhamento e aprovação de matérias claramente prejudiciais aos princípios da defesa do meio ambiente e de equidade e justiça ambiental.

Devemos, sim, problematizar coletivamente essas questões, se quisermos sustentar a existência dessas pretensões (causa e fundamento ambientalista) contra o desafio governamental que comanda uma política primitivista de destravamento pragmático da política socioambiental do país.

Se não pudermos (comunidade socioambientalista) fazer face à questão posta, sustentando a importância da coerência de princípios contra a tutela da representação ambientalista por parte do Conama/MMA, devemos então considerar o desprezo popular pelo ambientalismo como uma interpretação justa de nossa prática política, pois a coerência de nossa prática – e não o nosso discurso – é que está no cerne da questão. Devemos, pois, estar cientes que somente uma interpretação própria, com total e ampla autonomia, eqüidistante da influência perversa do Conama e do MMA, pode ser nossa única defesa contra a interpretação de que o ambientalismo brasileiro, na realidade, não vive sem a tutela governamental.

Esse o nosso desafio. Essa a nossa reflexão.

Álvaro De Angelis
Coalizão Sociedade Ambientalista Mãe Natureza – SAMAN / FURPA – Fundação Rio Parnaíba (Representação Região Nordeste no CONAMA)



Alvaro Meirelles
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sábado, 27 de março de 2010

Curso - Ecoturismo: Desenvolvimento Econômico e Conservação Ambiental


CURSO:
ECOTURISMO : Desenvolvimento Econômico e Conservação Ambiental.Ecoturismo é o segmento da atividade turística que permite o desenvolvimento econômico através da conservação ambiental e respeito ao patrimônio cultural.

PROFESSOR ALVARO MEIRELLES
Biólogo (CRBio 59.479/05D) e Gestor Ambiental

PÚBLICO ALVO
Estudantes e Profissionais das áreas de Meio Ambiente, Turismo, Pedagogia, Administração e Ed. Física, além de Consultores e Assessores ligados a essa temática e demais áreas afins.

AULA PRÁTICA Praia do Forte (Reserva da Sapiranga e Vila dos Pescadores)
PLANO DO CURSO: - CLIQUE AQUI
TURMA DE MAIO
22, 23 e 29 de maio de 2010 Matrículas até 15 de maio

INVESTIMENTO
Até o dia 25 de abril - R$ 222,00 à vista ou 6 x R$ 37,00
Após o dia 25 de abril - R$ 244,00 à vista ou 4 x R$ 61,00
(Inclui apostila, coffee-break, transporte para aula prática e certificado)
OBS: Agora com a opção de pagamento com o VISANET. http://loja.grupomeirelles.com/
FICHA DE MATRÍCULA:
MAIORES INFORMAÇÕES
71-3276-1333 / 71-9984-1825

sábado, 20 de março de 2010

Memorial do Meio Ambiente Professor Milton Santos - MMS



Espaço para refletir as questões sócio ambientais

Memorial do Meio Ambiente Professor Milton Santos - MMS
Instituto do Meio Ambiente - IMA
Diretoria de Estudos Avançados do Meio Ambiente - DEAMA
Coordenação de Promoção do Conhecimento Ambiental e Participação Social -PROCAPS
Governo do Estado da Bahia
Secretaria do Meio Ambiente
Tel: (71) 3117-1375


Forte de Monte Serrat


Salvador ganhou espaço cultural voltado para o sócio - ambientalismo

O Memorial professor Milton Santos foi instalado no dia 1° de junho, às 18h, no Forte de Monte Serrat, ao lado da Praia da Boa Viagem, como parte essencial e integrante da abertura da Semana do Meio Ambiente na Bahia. O governador Jaques Wagner participou do evento assim como vários secretários de Estado, no ato celebrado pelo Centro de Recursos Ambientais e pela Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos.

O espaço reflete a proposta do CRA de oferecer à comunidade um local de debates continuados e construir, junto à sociedade, o conceito e a idéia do sócio - ambientalismo, ou seja, discutir propostas em um recinto que deverá se tornar o centro de irradiação desses pensamentos.

Por isso o nome do grande mestre foi lembrado para modular este memorial no Forte de Monte Serrat, que tem histórias de resistências, como o próprio professor abraçava, obstinado em sua luta e busca incessantes na formulação de seus ideais libertadores. Através do CRA e da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos nasceu essa vontade política, reforçada pelas propostas do Governo do Estado, de criar o Memorial professor Milton Santos e concentrar, em um espaço personalizado, os pensamentos do mestre, suas obras, suas histórias e assim formular e fazer acontecer debates sociais e ecológicos, entre outras ações.

Ao propor a programação do Memorial professor Milton Santos, o CRA, fortalecido pela administração da diretora Geral Beth Wagner e contando com o apoio irrestrito do secretário Juliano Matos, do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, lançou dois livros: Encontro com o pensamento de Milton Santos- A interdisciplinaridade na sua obra, coletânea de textos organizada pelos professores Maria Auxiliadora da Silva e Rubem Toledo Júnior, do Instituto de Geociências, da Universidade Federal da Bahia, editado pela Edufba, e Natureza, inaugurando a série Kirimurê - Baía de Todos os Santos em Tupi Guarani, primeira publicação da atual diretoria do CRA. Este volume contém uma biografia do professor escrita pela também professora e amiga, Maria Auxiliadora da Silva. Consta ainda do exemplar, um texto inédito, A Redescoberta da Natureza, redigido pelo próprio professor Milton Santos, além da transcrição da entrevista do mestre concedida ao programa Roda Viva, da TV Cultura.

Socializando o conhecimento - Uma exposição reunindo obras de renomados artistas como Calazans Neto, Cezar Romero, Edsoleda Santos, Fernando Oberlander, Graça Ramos, Iza Moniz, Juarez Paraiso, Jucira Araújo, Luis Mário, Luiz Fernando Pinto, Marcia Magno, Maria Luedy, Norma Couto, Sante Scaldaferry e Viga Gordilho passa a fazer parte do acervo do memorial.
Na oportunidade, aconteceuainda, a instalação do Banco à Memória, uma contribuição dos alunos dos Programas de Pós Graduação e Mestrado em Artes Visuais, da Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia.

Após o memorial ser oficialmente inaugurado pelo governador Jaques Wagner, o violonista Mário Ulhoa se apresentou tendo como convidado o percussionista Giba Conceição e participação especial de Virgínia Rodrigues e Lazzo Matumbi. Finalizando à noite, foi exibido o filme Encontro com Milton Santos ou o mundo global vista do lado de cá, de Silvio Tendler, com a presença do cineasta, como forma de fortalecer este novo espaço cultural da cidade do Salvador.

Nádya Argôlo


Quem foi Milton Santos ?
Doutor honoris causa, professor, geógrafo, enfim, o cidadão Milton Santos sempre foi conhecido e admirado como um homem onde a delicadeza e harmonia fizeram parte e estiveram presentes em sua vida. Para quem não conviveu tanto com tão grandioso mestre, como milhares de cidadãos desse mundo colonizado e civilizado, vale conhecer um pouco, do muito, de tão valiosa e humana criatura.

O professor Milton Santos nasceu no dia 3 de maio de 1926, no coração da Chapada Diamantina, exatamente na cidade de Brotas de Macaúbas, onde o verde das matas era muito mais verde e as águas dos rios possuíam a transparência dos cristais. Sua ligação com a natureza era tanta que não perdia, ao entardecer, o vôo das garças ao por do sol, enquanto se deliciava a saborear mangas, pitangas e jabuticabas, frutas que adorava.

Guardou de lá imagens nítidas dessa época, podendo ser constatado, agora, com a publicação do seu artigo inédito, A Redescoberta da Natureza. Foi em Brotas onde obteve os primeiros ensinamentos, realçados pela cultura e obstinência de seus pais e mestres. Se dedicou a estudar, muito e sempre.

Ainda criança morou em outras cidades como Ubaitaba, no sudoeste baiano, e depois em Alcobaça, no Sul da Bahia, onde aprendeu com seus pais e seus avós maternos, todos professores primários, as primeiras letras e o gosto pela álgebra, pelo francês e algo que não se ensina mais: as boas maneiras, que por toda a sua vida cultuou com elegância e gabardia.

Muito bom aluno em matemática e, aos 13 anos, já dava aulas no ginásio em que estudava, o Instituto Baiano de Ensino, um atestado de sua inclinação precoce para o magistério. Aos 15 anos, passou a lecionar Geografia. Voltado também para as letras dirigiu dois jornais: O Farol e O Luzeiro. Aos 18 anos prestou vestibular para Direito, ainda em Salvador. Vale ressaltar que, enquanto estudante secundário e universitário, marcou presença com militância política de esquerda.

Ingressou na Faculdade de Direito e atuou na política estudantil, chegando a ser leito vice-presidente da União Nacional dos Estudantes, UNE. Em 1948 graduou-se pela Universidade Federal da Bahia. Mas não deixou de se interessar pela Geografia, tanto, que fez concurso para esta disciplina para professor catedrático no Colégio Municipal de Ilhéus. Nesta cidade, além do magistério, desenvolveu atividade jornalística, pois era correspondente do Jornal A Tarde e foi na terra do cacau que estreitou sua amizade com políticos de esquerda.

Foi também quando escreveu o livro A Zona do Cacau, tratando daquela monocultura, posteriormente incluído, na Coleção Brasiliana, já com influência da Escola Regional francesa. Ainda em Ilhéus, conheceu Jandira Rocha, com quem se casou e teve um filho, Milton Santos Filho. Retornou para Salvador, tornou-se professor na Faculdade Católica de Filosofia e editorialista do Jornal A Tarde publicando mais de uma centena de artigos de Geografia. Em 1956, foi convidado pelo professor Jean Tricart a realizar seu doutorado em Estrasburgo, França. Tendo viajado pela Europa e pela África, publicou em 1960 o estudo Mariana em Preto e Branco.
Após o doutorado, com a tese O Centro da Cidade de Salvador, regressou para o Brasil.
Novamente professor da Católica de Filosofia, criou uma ambiente intelectual dinâmico, que atraiu dezenas de estudiosos estrangeiros para darem conferências e cursos. No final dos anos 1950, Milton participou de um concurso, que acabou não se realizando, para livre-docente na Universidade Federal da Bahia. Após ter recorrido à Justiça, conseguiu prestar o exame, defendendo brilhantemente a tese Os Estudos Regionais e o Futuro da Geografia. Também foi um dos fundadores do Laboratório de Geomorfologia e Estudos Regionais da Universidade Federal da Bahia, demonstrando grande vitalidade na promoção dos estudos da área. Em 1960, o presidente Jânio Quadros o nomeia para a sub chefia do Gabinete Civil e o fato de ter viajado para Cuba com a comitiva presidencial lhe valeu registro nos órgãos de segurança. Com o golpe militar de 1964, Milton Santos foi preso e depois exilado.

Fora do Brasil, foi convidado a lecionar na Universidade de Toulouse, na França, ficou por lá durante três anos. Seguiu então para Bordeaux onde conheceu Marie Hélène, a geógrafa que se tornaria sua companheira e com quem teve o segundo filho homem, Rafael.

A trajetória pós-1964 foi muito espinhosa. Em função de suas atividades políticas de esquerda, foi perseguido por seus adversários e pelos órgãos de repressão do regime militar. Logicamente, seus aliados e importantes políticos intervieram junto às autoridades militares para negociar sua saída do País, após confinamento por meio ano seguido em prisão domiciliar. Pensou o professor Milton que sairia do Brasil por seis meses. Acabou ficando fora do país por 13 anos.
No exterior - Os anos de exílio começa por Toulouse passa por Bordeaux, Paris, onde leciona na Sorbonne, sendo diretor de Pesquisas de Planejamento Urbano e Regional no prestigiado Iedes. Permanece na cidade luz de 1968 à 1971 e segue para o Canadá, na Universidade de Toronto. A década de 1970 foi um período intelectualmente fértil para Milton Santos, que estudou e trabalhou em universidades no Peru, na Venezuela e nos EUA. Entre 1975 e 1976 foi pesquisador no Massachusetts Institute of Technology -MIT, trabalhando com o lingüista, professor Noam Chomsky. No MIT escreve a sua grande obra O Espaço Dividido.
Dos EUA viaja para a Venezuela, onde atua como diretor de Pesquisa sobre Planejamento da Urbanização, programa da Organização das Nações Unidas - ONU. É assim que mantém contato com técnicos da Organização dos Estados Americanos - OEA, o que facilita sua contratação pela Faculdade de Engenharia, de Lima, e é convidado pela Organização Internacional do Trabalho, OIT, para elaborar um trabalho sobre Pobreza Urbana na América Latina. Posteriormente, leciona no University College de Londres, mas ficou apenas na tentativa, já que impuseram dificuldades raciais no setor habitacional.

Volta à Venezuela, onde leciona na Faculdade de Economia da Universidade Central, seguindo, posteriormente para Tanzânia, na África, onde organiza a pós-graduação em Geografia da Universidade de Dar-es-Salaam. Lá permanece por dois anos, quando recebe o primeiro convite de universidade brasileira, a Universidade de Campinas. Antes disso, regressa à Venezuela, passando antes pela Columbia University, de Nova Iorque. Em 1977, tenta ingressar na Universidade Federal da Bahia porém sua inscrição foi cancelada já que a abertura política que viria a consolidar a Anistia estava apenas começando no Brasil. Ao regressar para a Universidade de Colúmbia foi para a Nigéria, recusando o convite para aceitar um posto como Consultor de Planejamento do Estado de São Paulo e na Emplasa.

De volta ao Brasil - Seu regresso representou um enorme esforço de muitos geógrafos. Chegando, troxe na bagagem o livro Por uma Geografia Nova. Atuou como consultor e professor assistente e realizou trabalhos esporádicos até que, em 1984, conseguiu o posto de professor titular na Universidade de São Paulo,USP.

Os anos de exílio, seus contatos com inumeráveis profissionais em diversos países e sobretudo sua capacidade de elaborar teorias, a partir de variadíssima leitura, por diversos campos do saber, impulsionaram seu esforço de escrever, de compor sua monumental obra. Em resumo: A ditadura lhe impôs dor, amargura e sofrimento, em função de suas idéias. Mas, seu exílio e sua caminhada no exterior, mostram e dão destaque, aos resultados positivos para a Geografia.
Seu retorno ficou bem demarcado durante o Congresso Nacional da Associação Brasileira de Geógrafos, em Fortaleza, no ano de 1978. Foi testemunhado todo seu vigor no embate com os paladinos da Geografia Quantitativa. Realizou forte defesa de uma Geografia mais crítica, com abordagens da teoria marxista. Deste evento, no Ceará, foram disseminadas sementes da vigorosa mudança, inclusive, na Geografia da Universidade de Brasília que se adequou às novas abordagens teórico-metodológicas, portanto, mais críticas.

Desejando avançar nas mudanças políticas e educacionais que já acontyeciem no Brasil após a Anistia foi tentada a contratação do professor Milton Santos pela UnB, mas apesar de ter recebido pareceres favoráveis do Departamento de Geografia, do Colegiado do Instituto de Ciências Humanas, os órgãos de vigilância política da administração central, impediram o intento.
Quanto regressou ao Brasil Milton Santos foi convidado para trabalhar na Universidade Federal do Rio de Janeiro , UFRJ, onde permaneceu até 1983. Depois foi contratado como professor titular pelo Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo, USP, onde atuou, mesmo após sua aposentadoria. Nesta Universidade desempenhou um papel importantíssimo na formação de mestres e doutores, não apenas de São Paulo, mas de todo o País e mesmo do exterior, pois, muitos geógrafos passaram a procurá-lo para obter orientação. Foi na capital paulista que se empenhou em desenvolver suas teorias e ampliar seu elenco de obras editadas, de artigos e conferências pronunciadas em todos os eventos importantes realizados no Brasil e no exterior.

Em 1994, recebeu o Prêmio Vautrim Lud, considerado o Nobel da Geografia. Continuou trabalhando ativamente até o fim da vida e foi agraciado com inúmeras honrarias, títulos e medalhas. Milton Santos morreu aos 75 anos, no dia 24 de junho, em São Paulo, legando obras e atividades que foram um marco nos estudos geográficos no Brasil.

O professor Milton Santos é considerado por muitos um filósofo da Geografia, por ser um dos maiores teóricos da ciência. Todavia, mais que isso, ele é um pensador da realidade mundial, e sua obra se aplica no entendimento de qualquer sociedade e espaço, bem como em todas as ciências sociais. Por isso, sua maestria é mais viva que nunca.

quarta-feira, 17 de março de 2010

22 de março - O Dia Mundial da Água


A EMBASA (Empresa Baiana de Águas e Saneamento) iniciará, 22 de março de 2010, a celebração do Dia Mundial da Água.

O evento acontecerá no Shopping Iguatemi, do dia 22 ao dia 31 do citado mês, por meio da exibição/apresentações de maquetes de Estações de Tratamento de Água e Efluente Doméstico (horário do Shopping)

"19/3/2010
Dia Mundial da Água é comemorado com exposição no Shopping Iguatemi
O Dia Mundial da Água será comemorado pela Embasa com uma exposição no Shopping Iguatemi, na praça Jorge Amado, no 1º piso, de 22 a 31 de março, para mostrar as ações desenvolvidas pela empresa, dentro do Programa Água para Todos, disseminar boas práticas visando o uso consciente da água, como dicas para o controle do consumo e combate ao desperdício, assim como informar o público sobre a importância da água tratada para a vida, a saúde e o desenvolvimento social no estado. O dia de abertura da exposição, na próxima segunda-feira (22), contará com a presença do governador Jaques Wagner, às 14 horas.
Na exposição, painéis com as regiões onde a empresa realizou e está realizando ações de melhoria, ampliação e implantação de sistemas de abastecimento de água e de esgotamento sanitário, assim como imagens documentais do trabalho realizado pela empresa serão exibidos aos visitantes.
O público também vai conhecer como a empresa faz para captar a água de rios e barragens, tratar essa água, distribuir na zona urbana e rural, e depois coletar, tratar e destinar de forma adequada, sem danos ambientais, a água usada (esgotos domésticos) na natureza.
Espaços destinados a explicar como são feitos os serviços de medição e cobrança pelo consumo, monitoramento da qualidade da água distribuída aos consumidores, padrões de medição individualizada em prédios, e jogos educativos, estão entre as atrações desta exposição temática, que visa informar ao público sobre o trabalho realizado pela Embasa em relação a um bem tão precioso para a vida."
Assessoria de Comunicação
Eu estarei presente no dia 22, segunda feira, das 09 às 15:30 horas.

Aguardo Vocês por lá!

Abraços,

Alvaro Meirelles
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terça-feira, 9 de março de 2010

O Fundo da Folia

- na área do Farol da Barra -

Em 5/03/2010, publicado por Fabiano Barretto.



Só que ao invés de estare pulando, dançando e se beijando ao som frenético e ensurdecedor dos trios elétricos, os foliões do fundo do mar estavam rolando de um lado para o outro numa mórbida coreografia, empurrados silenciosamente pelo balanço do mar, sem dança, sem alegria, sem vida e sem poesia.

Dez dias após o carnaval, resolvi mergulhar com dois amigos na área do Farol da Barra para confirmar a notícia de que havia uma quantidade absurda de lixo espalhada pelo fundo do mar naquela área.

Mesmo com a água um pouco suja por causa das chuvas do dia anterior, logo identificamos o local. Na verdade o lixo não estava espalhado, mas concentrado em um canal provavelmente em razão do movimento das marés. Uma cena lamentável! Eram pelo menos mil e quinhentas latinhas metálicas e garrafas plásticas.

Da superfície o visual parecia com as imagens áreas que vemos dos blocos de carnaval durante a festa momesca. Só que ao invés de estarem pulando, dançando e se beijando ao som frenético e ensurdecedor dos trios elétricos, os foliões do fundo do mar estavam rolando de um lado para o outro numa mórbida coreografia, empurrados silenciosamente pelo balanço do mar, sem dança, sem alegria, sem vida e sem poesia.

Assustados, decidimos não retirar o material naquele dia na esperança de tentar sensibilizar algum veículo de comunicação para fazer uma matéria com imagens subaquáticas. A intenção era compartilhar aquela agressão carnavalesca com nossa população e os donos da folia.

Fizemos contato com pelo menos três emissoras e todas pediram que enviássemos e-mails com fotos, o que fizemos imediatamente. Aguardamos respostas por dois dias e como não tivemos qualquer retorno, optamos por retirar o lixão de lá para evitar maiores danos.

A bem da verdade estávamos super desconfortáveis com nossas consciências por termos testemunhado aquela cena e deixado para resolver o problema dias após. Mas tínhamos que tentar a matéria para que a ação não se resumisse somente à coleta do material.

Tínhamos em mente que a repercussão sensibilizaria os empresários e artistas do carnaval, os órgão públicos, a imprensa, as empresas financiadoras e nossa gente. A tentativa foi boa, mas não rolou…

Fomos então, no terceiro dia após o primeiro mergulho, retirar o material. Antes, porém, fiz questão de chamar um amigo que tem uma caixa estanque para filmarmos a ação e guardarmos o documentário visando trabalhos futuros e até mesmo a matéria que queríamos na TV.









































































































































































































































Sem cilindro de ar e contando apenas com duas pranchas de SUP (Stand Up Paddle) e alguns sacos grandes, éramos quatro mergulhadores ousados retirando do fundo do mar tudo o que podíamos naquela tarde.

Pouco antes de o sol se pôr conseguimos finalmente colocar todo o lixo na calçada.
Muitos curiosos, inclusive turistas, olhavam intrigados a nossa atitude e a todo o instante nos questionavam sobre a origem daquele resíduo. A resposta estava na ponta da língua: Carnaval!

Vou logo informando aos amigos leitores que não sou contra o carnaval, muito pelo contrário, sou fã por diversos motivos, mas acho que a realidade da festa não guarda a menor relação com as belíssimas cenas, as informações rasgadas de elogios e a excessiva euforia amplamente divulgada pela mídia.
Sei que o comprometimento com os patrocinadores e aquela velha guerrinha de vaidades contra os carnavais de outros estados como Pernambuco e Rio de Janeiro, acabam conspirando para isso. Mas vejo aí um modelo cansado, super dimensionado, sem inovações socialmente positivas e remando na direção oposta ao desenvolvimento sustentável da nossa cidade.

Aquele lixo submarino é um pequeno sinal deste retrocesso. Pior, patrocinado solidariamente pelos grandes empresários, artistas e principalmente pelo poder público que tem o dever de melhorar nossa segurança, nossa saúde e educação.

Aproveito o embalo para incluir indignação semelhante sobre os eventos realizados na praia do Porto da Barra durante o verão.

O "Música no Porto" e o "Espicha Verão" não tem trazido nada de bom para nossa cidade, além da oportunidade de vermos ótimos artistas de perto e de graça. De resto, o lixo, o mau cheiro, a degradação ambiental, o xixi pelas ruas, a impressionante quantidade de ambulantes amontoados por todos os espaços públicos e a agressão aos patrimônios históricos, são um grande "pé na bunda" do turista de qualidade.

É o mesmo que olhar para uma bela maçã com a casca brilhante e aspecto suculento, porém, apodrecida por dentro…
Naquele final de tarde acabamos contemplando um por do sol diferente. O monte de lixo empilhado na calçada do Farol da Barra virou atração. E como Deus é grande, fomos brindados com a presença de valorosos catadores de rua para finalizar a limpeza.

Desta ação, além das ótimas imagens documentadas em vídeo, resta rezar para que os donos do carnaval, dos eventos no Porto da Barra e nossos queridos foliões se toquem que algo tem que mudar.

O fundo do mar não merece aquele bloco reluzente e, ao contrário do asfalto, o oceano costuma revidar violentamente as agressões sofridas.

Não tem alegria alguma no fundo da folia!

Alvaro Meirelles

Biólogo (CRBio 59.479/05-D) e Gestor Ambiental

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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

I Congresso Baiano de Engenharia Sanitária e Ambiental - COBESA

DATA: 11 a 16 de julho de 2010 - LOCAL: Salvador - BA

A Engenharia Sanitária e Ambiental no Estado da Bahia vem se consolidando como importante área técnico-científica na última década. No campo da formação profissional, da pesquisa e da extensão, o Estado conta com diversas instituições de ensino distribuídas em seu território. Dispomos de três universidades federais (Universidade Federal da Bahia - UFBA, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - UFRB e Universidade Federal do Vale do São Francisco - UNIVASF), quatro universidades estaduais (Universidade do Estado da Bahia - UNEB, Universidade Estadual de Feira de Santana - UEFS, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB, Universidade Estadual de Santa Cruz - UESC) e diversas universidades/faculdades particulares (UNIFACS, FTC, ÁREA1) que oferecem cursos de graduação e pós-graduação na área.

No Estado da Bahia, importantes órgãos e empresas públicas atuam na área, como a Secretaria Estadual de Meio Ambiente - SEMA, sua Companhia de Engenharia Ambiental da Bahia - CERB e suas autarquias Instituto de Gestão das Águas e do Clima - INGÁ e Instituto de Meio Ambiente - IMA, a Secretaria de Desenvolvimento Urbano - SEDUR e suas empresas Empresa Baiana de Águas e Saneamento S.A. - EMBASA e Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia - CONDER, bem como diversas empresas privadas de consultoria, de construção, fornecedores de materiais e equipamentos que dão suporte a realização de projetos e obras. Além disso, o Estado vem sendo alvo de diversas ações governamentais, a exemplo dos investimentos dos Governos Federal e Estadual no âmbito dos Programas de Aceleração do Crescimento - PAC (2007-2010) e Água para Todos, bem como no plano jurídico-institucional com a Lei Estadual de Meio Ambiente e Proteção da Biodiversidade, a Lei Estadual de Recursos Hídricos, a Lei Estadual de Saneamento Básico e a criação da Comissão de Regulação dos Serviços Públicos de Saneamento Básico - CORESAB.

O cenário descrito vem reforçando a necessidade de um fórum técnico-científico próprio de discussão sobre os temas do saneamento e meio ambiente em nosso Estado, para propiciar a apresentação e debate periódico da produção de seus pesquisadores, professores, técnicos e alunos de graduação e pós-graduação.

Dessa forma, concebeu-se o I Congresso Baiano de Engenharia Sanitária e Ambiental - COBESA, como o fórum apropriado para a discussão das questões da área e a apresentação de trabalhos técnico-científicos, a ser realizado de 11 a 16 de julho de 2010, no Centro de Convenções da Bahia, em Salvador. O tema central definido pela Comissão Organizadora para o I COBESA é "Universalização do saneamento, urbanização e meio ambiente: desafios tecnológicos e de gestão". Na oportunidade, serão abordados, de forma integrada, tópicos de interesse regional e nacional, por meio de:

Trabalhos técnico-científicos;
Conferências;
Painéis;
Mesas redondas;
Palestras;
Espaço para apresentação de inovações técnicas;
Feira de equipamentos e materiais;
Mini-cursos;
Visitas técnicas.

A Comissão Organizadora possui representantes das universidades públicas federais e estaduais, faculdades privadas, órgãos públicos e empresas estaduais, autarquias, e associações e entidades de classes, como a ABES/BA, a ASSEMAE NE I, o CREA/BA, o SENGE/BA e o SINDAE. Pretende-se que a composição desta Comissão, de elevado nível de representatividade, aliada à demanda por um espaço permanente para discussões sistemáticas no contexto apresentado, resulte na consolidação do COBESA como um evento inserido na agenda técnico-científica da área de Engenharia Sanitária e Ambiental da Bahia, a ser realizado a cada dois anos.

(Fonte: www.acquacon.com.br/cobesa)

Alvaro Meirelles
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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Impacto das mudanças climáticas será sentido na água, diz ONU

Dom, 07 Fev, 04h18

Por Alister Doyle

OSLO (Reuters) - O principal impacto das mudanças climáticas será sentido no suprimento de água, e o mundo precisa aprender com cooperações passadas, como nos rios Indo ou Mekong, para evitar conflitos futuros, disseram especialistas no domingo.

Desertificação, enchentes, derretimento de geleiras, ondas de calor, ciclones e doenças transmitidas pela água, como o cólera, estão entre os impactos do aquecimento global inevitavelmente ligados à água. E a disputa pela água pode provocar conflitos.

"As principais manifestações ligadas à alta das temperaturas dizem respeito à água", disse Zafar Adeel, presidente da ONU-Água, que coordena os trabalhos relacionados à água entre 26 agências das Nações Unidas.

"A água exerce um impacto em todas as partes de nossa vida como sociedade, sobre os sistemas naturais e os habitats", disse ele à Reuters em entrevista telefônica. As perturbações podem ameaçar a agricultura e o suprimento de água potável, desde a África até o Oriente Médio.
"E isso gera potencial para conflitos," disse ele. A escassez de água, como por exemplo em Darfur, no Sudão, vem sendo um fator que contribui para guerras.

Mas Adeel disse que em vários casos a água já serviu para promover cooperações. A Índia e o Paquistão colaboram para gerir o rio Indo, apesar de seus conflitos de fronteira, e Vietnã, Tailândia, Laos e Camboja cooperam na Comissão do rio Mekong.

"A água é um ótimo meio para cooperações. Costuma ser uma questão desvinculada da política e com a qual é possível trabalhar", disse Adeel, que também é diretor do Instituto de Água, Meio Ambiente e Saúde, sediado no Canadá e pertencente à Universidade das Nações Unidas.

250 MILHÕES DE PESSOAS

As regiões que deverão ficar mais secas em função das mudanças climáticas incluem a Ásia central e o norte da África. Até o ano 2020, até 250 milhões de pessoas na África podem sofrer mais que hoje pela escassez de água, segundo o painel de especialistas climáticos da ONU.
"Há muito mais exemplos de cooperação internacional bem sucedidos que de conflitos em torno de água", ponderou Nikhil Chandavarkar, do Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais da ONU e secretário da ONU-Água.

"Estamos tentando aproveitar os exemplos bons de cooperação, como o Mekong e o Indo. Mesmo quando havia hostilidades entre os países em volta, os acordos funcionaram", disse ele à Reuters.

Adeel disse que a água merece um lugar mais central nos debates sobre segurança alimentar, paz, mudanças climáticas e recuperação da crise financeira. "A água é fundamental em cada uma dessas discussões, mas não costuma ser percebida como tal."

E os próprios esforços para combater o aquecimento global vão necessitar mais água, devido às exigências econômicas rivais - como para irrigação, biocombustíveis ou energia hidrelétrica.
Adeel chamou a atenção para os esforços para gerenciar o suprimento de água, contabilizando quanta água é embutida nos produtos, desde a carne bovina até o café.

Um estudo, disse ele, mostrou que são necessários 15 mil litros de água para produzir uma calça jeans. Conscientizar as indústrias sobre o consumo de água pode ajudar a promover a conservação.

Ele disse que o mundo pode alcançar uma "meta do milênio" de reduzir pela metade até 2015 a parcela de pessoas que não têm acesso a água potável, mas que está fracassando em uma meta relacionada de melhorar o saneamento. Cerca de 2,8 bilhões de pessoas não têm acesso a saneamento básico.

(Fonte: http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=2290872188234781501)

É a ONU que diz: "Impacto das mudanças climáticas será sentido na água"


Alvaro Meirelles
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