Chegamos à Reserva da Sapiranga, logo pela manhã. Era um dia nublado, mas bastante agradável. (Jessica S. da Silva, 2008)Assim que chegamos, fomos ao Centro de Visitantes, onde observamos exemplares de animais que ocorrem na região e recebemos as primeiras informações sobre os mesmos. Já nesse momento, fiquei admirada como os guardas ou guias da Reserva, como Cícero, têm conhecimento sobre uma série de aspectos da biologia desses animais e como passam a informação de forma clara e segura, enriquecendo os visitantes. (Jessica S. da Silva, 2008) Achei muito legal, também quando ele citou os trabalhos de diversos pesquisadores expostos, mostrando que eles valorizam esse tipo de trabalho e sabem da sua importância, até porque, acredito que eles devam ajudar na realização desses trabalhos. (Jessica S. da Silva, 2008)
Ainda no Centro de Visitantes, Cícero nos mostrou uma imagem aérea da região, apontando nossa localização e contando o histórico da reserva, que no período colonial era uma propriedade agrícola e pecuária, que foi comprada e hoje é uma unidade de conservação do tipo APA. Também achei muito válida essa abordagem histórica do local visitado, para que o visitante, de certo modo, comece a vivenciar o lugar. (Jessica S. da Silva, 2008)
A partir de então seguimos pela trilha, depois, é claro, do resgate da aranha-caranguejeira, experiência muito legal. Nessa hora, eu percebi que apesar do medo de algumas das nossas colegas, as pessoas estão dispostas a vivenciar este tipo momento, o medo acaba passando, e a vontade de chegar mais perto vai aumentando, começaram a achar a aranha até bonitinha. Realmente, foi um momento à parte. (Jessica S. da Silva, 2008)
Durante todo percurso, fomos apresentados às plantas, às nascentes, aos rios, às sementes etc., ou seja, à natureza em si, aliada a toda informação sobre os mitos, crenças, costumes e cultura da população local, a exemplo da história do cipó, do cajueiro bravo, da água do rio Sapiranga, entre outras. Ao fim da vivência na Reserva da Sapiranga, pude observar o quão diferente é a experiência que o Ecoturismo proporciona ao turista. Já fui para Chapada algumas vezes, um lugar tão bonito quanto a Sapiranga (em minha opinião até mais em termos de belezas naturais), mas sempre curti, apenas, o prazer de seguir pela trilha, observando a paisagem, procurando lagartos (minha tara quando vou à Mucugê), tirando foto a torto e a direito, pra no fim aliviar o calor tomando um banho de rio. De todas as vezes que fui à Chapada, sequer ouvi falar sobre alguma crença ou costume da população, qual a relação da população com aquele lugar, nada. Aliás, quase não dá pra ver as pessoas lá, em Mucugê, por exemplo, já me perguntei se aquelas casinhas eram cenográficas... Mas, isso é outra história. (Jessica S. da Silva, 2008)
Uma coisa que sempre me incomodou de certo modo na Praia do Forte, e em outros lugares também, é a quase ausência de pessoas locais. Ali, onde parei, especialmente, não se vêem nativos passando. Confesso que isso fez com que eu não gostasse muito de ir à Praia do Forte e, conseqüentemente, acho que vou citar mais impactos negativos que positivos. O município me passava uma sensação de artificialidade total. A vivência do curso me fez enxergar coisas positivas na região. (Jessica S. da Silva, 2008)Confraternização após Aula Teórica (12.04.2008)
Alvaro Meirelles
alvaromeirelles@hotmail.com (apenas para MSN)
Biólogo (CRBio 59.479/05-D) e Gestor Ambiental
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